sábado, 29 de agosto de 2009

Antonio Menezes

O violoncelista pernambucano Antonio Meneses, de 52 anos, é um fenômeno da música clássica mundial. Trata-se de um dos dois brasileiros que pertencem de fato ao primeiro time do gênero – o outro é o pianista mineiro Nelson Freire. Meneses faz oitenta apresentações anuais, seja como solista de orquestra (a convite de regentes consagrados como Claudio Abbado e sir Simon Rattle), seja como integrante do conjunto de câmara Beaux Arts Trio. Embora viva há mais de vinte anos no exterior, entre os Estados Unidos e países da Europa, tem voltado ao Brasil com freqüência para se apresentar. No dia 5 de setembro ele estará em São Paulo para fazer mais uma bela apresentação. Pelo respeito de que desfruta, Meneses poderia facilmente assumir ares de prima-dona. Nada mais distante de seu estilo, contudo. Ao lado do talento musical, a discrição é por certo o seu traço mais evidente.
Ao contrário da maioria dos músicos eruditos, Meneses não alardeia seu talento e não freqüenta festas badaladas. Outro indício dessa discrição é o modo como ele fala sobre sua parceria com Cristina Ortiz. Nos anos 80, eles tocaram juntos com grande freqüência. A química era tão intensa ("Um sabia quando o outro ia respirar", lembra Cristina) que não demoraram a surgir boatos sobre um namoro. O dueto teve de se desfazer em 1988, por pressão da mulher de Meneses, a pianista filipina Cecile Licad. Ao assistir pela primeira vez a uma apresentação dos dois, Cecile enfureceu-se ao verificar que a harmonia entre eles, como já diziam as más-línguas, de fato transcendia o ambiente das salas de concerto. Até hoje, Meneses nega veementemente que tenha havido um caso entre ele e sua parceira. Cristina Ortiz é menos peremptória. "A separação me machucou e doeu por muito tempo", diz ela. Em meados dos anos 90, Meneses e Cecile Licad decidiram divorciar-se. Eles têm um filho, Otavio, cujo nome foi tirado de um personagem da ópera Don Giovanni, de Mozart. O divórcio abriu caminho para que a parceria com Cristina Ortiz se reconstituísse. "Ele me ligou, dizendo que havia perdido tempo demais e queria voltar. No que eu respondi: 'Depende. Se você estiver casado com outra pianista oriental, estou fora' ", brinca Cristina.
A ironia é que Meneses está casado com outra pianista – e oriental. A nova eleita é a japonesa Satoko Kuroda, professora de música na Basiléia, cidade suíça que Meneses escolheu para morar. Como a mulher raras vezes o acompanha em seus périplos musicais, ele desenvolveu uma boa fórmula para fazer "reviver a chama" nos reencontros. Ela inclui espaguete ao vôngole – preparado por Meneses – e servido ao som de peças de Bach tocadas pelo violoncelista espanhol Pablo Casals. "Antonio é um homem galante, um conquistador discreto, do tipo que diz tudo com o olhar", afirma uma amiga.
Meneses começou a aprender violoncelo aos 6 anos, por influência do pai, trompista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 1977, aos 19 anos, ele foi o vencedor do prestigiado Concurso Internacional de Munique. Quatro anos mais tarde, gravou ao lado do austríaco Herbert von Karajan, um dos maiores regentes do século XX. Os registros da peça Don Quixote, de Richard Strauss, e do Concerto Duplo, de Johannes Brahms (que contou também com a violinista Anne-Sophie Mutter), feitos com Karajan, são itens obrigatórios em qualquer discoteca de música clássica que se preze. Meneses nem se abalava com as carraspanas que lhe dava o maestro austríaco, famoso também por sua rigidez. "Como bom descendente de nordestinos, eu sempre respeitei a autoridade", diz. O patrimônio do músico é composto apenas de seus dois violoncelos, avaliados em cerca de 1,3 milhão de dólares. "Eu continuo a pagar aluguel, porque sinto que não pertenço a lugar nenhum do mundo. Mas quem sabe um dia eu volte a morar no Rio."
Veja um pouquinho de um ensaio de Antonio...

Se quiser saber mais sobre esse violoncelista excepcional confiram o seu site http://www.antoniomeneses.com/index.htm

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que é mais importante? O Instrumento ou o Arco?


Eu acredito que geralmente um músico de instrumento de corda deve comprar primeiro o instrumento antes de começar a procurar um arco. O que é mais importante, o instrumento ou o arco? Eu digo o seguinte: você vai a um recital de violino ou você vai a um recital de arco? É o músico um violinista ou um “arquista”? Eu acredito que isso responde à pergunta. Entretanto, depois que o instrumento ideal é encontrado, o arco deve ser a próxima procura.
Ao procurar um arco, deve-se ter em mente que apenas porque um arco é caro não lhe faz automaticamente um arco melhor.
em termos de materiais o pau-brasil é a melhor madeira para o arco. Outras madeiras são usadas para arcos mais simples e para arcos de estudante. Nos últimos 10 anos a fibra de carbono tem se mostrado uma opção interessante para a confecção de arcos e muita gente diz que a fibra de carbono é tão boa quanto o pau-brasil. Sendo que os arcos de fibra de vidro são usados para estudantes.
A crina do arco é tradicionalmente branca ou preta sendo que a crina preta é mais usada para arcos de contrabaixo. Muitos substitutos foram experimentados, mas a crina do cavalo é considerada ainda o melhor material. Quando estiver avaliando um arco certifique-se que a crina é nova ou pouco usada. Com o tempo a crina estica e perde sua habilidade de reter resina. Um bom arco com crina velha é como um bom violino com cordas velhas.

Redondo ou octogonal
A forma do arco é assunto de muita discussão. Algumas pessoas acreditam que um bom arco deve ser redondo, outras preferem o formato octogonal. Porém, o equilíbrio do arco e a qualidade da madeira que está sendo usada serão os fatores decisivos na qualidade do arco.

Equilíbrio
O equilíbrio correto de um arco é muito importante. O arco não deve ser demasiado pesado no talão e nem ser demasiado leve na ponta. Se for demasiado leve à ponta será difícil começar um som forte na parte superior do arco, se for demasiado pesado no talão será difícil controlar golpes de arco como o spicatto e mudança de corda.
Força e flexibilidade
A força da vareta e a flexibilidade são basicamente opostos, contudo são extremamente necessários para que um arco seja capaz de produzir um bom som. A força da vareta é absolutamente essencial para fazer um som forte e poderoso. O arco deve ter rapidez de resposta e clareza na articulação.
Para avaliar a força, eu verifico primeiro a dificuldade para girar o parafuso ao apertar a crina. Se o talão estiver bem ajustado na vareta e o parafuso girar com extrema facilidade o arco é demasiado fraco. Coloque o arco em cima de uma corda do seu instrumento e force para baixo, verifique quanta resistência ele oferece antes de encostar a crina na vareta.

Curvatura e alinhamento
A curvatura é extremamente importante porque determina algumas características muito importantes. Se o arco tiver uma curvatura excessiva poderá se tornar muito duro e desajeitado e se não for curvado o bastante se tornará fraco e sem clareza nas articulações. O arco pode perder sua curvatura com o tempo se não for devidamente afrouxado na hora de guardar. A curvatura pode ser refeita e para isso é necessário um lutier que tenha experiência, pois esse é um procedimento muito delicado. Os arcos franceses costumam ter bastante curvatura na parte superior começando bem perto da ponta, isso dá mais firmeza e som mais brilhante. Os arcos alemães por sua vez têm curva mais suave e homogênea, portanto, produzem som mais escuro e a vareta fica um pouco mais flexível

País de origem
Os franceses são conhecidos pelos seus arcos assim como os italianos são para violinos. O francês inventou o arco como nós o conhecemos hoje e a maioria dos golpes de arcos usa palavras francesas. A França, durante muitos anos, produziu muitos "archetiers" de alto nível, mesmo para os arcos feitos por fabricantes franceses modernos o preço tenderá a ser mais elevado do que de outros países tais como alemães, suíços, e estados unidos.
Ornamentação
fabricantes de arcos individualizam seus produtos de diversas maneiras. Alguns arcos são altamente decorativos, alguns adornados muito simplesmente. O músico não deve supor que mais decoração significa automaticamente mais qualidade.

fonte: http://atelierdeviolino.com.br/blog/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Como cuidar melhor do seu Cello


Depois de tocar o instrumento, limpe-o com um pano de fibras naturais. Não use líquidos
de limpeza comerciais, pois podem conter solventes e abrasivos que danificam o
instrumento.
É muito importante manter a superfície dos instrumentos livres de breu, da sujeira e da
poeira. O breu é ligeiramente ácido e pode
atacar o verniz e afetá-lo adversamente e oácido úrico das mãos oxida o verniz.
Guarde seu instrumento em locais secos e arejados, longe de umidade e não o exponha
aos raios solares. A umidade ou calor excessivo podem causar descolagens, deformações, perda de som ou até rachaduras.
Não ponha a fita adesiva, ou outro tipo de adesivo ou etiquetas sobre seu instrumento,
arco, ou estojo.
Nunca pegue o arco pela crina, pois a mão é gordurosa, essa gordura suja a crina e causa
falhas sonoras ao passar o arco.
Devido ao acido úrico, o parafuso do arco pode emperrar ou ficar duro. Faça uma
limpeza com uma escova de cerdas macia e depois passe grafite na rosca do parafuso.
Afrouxe sempre o arco após tocar.
Use o breu apenas quando necessário, o excesso pode gerar um som arenoso e sujar
mais o instrumento.
Verifique periodicamente se há alguma distorção em seu cavalete. Um cavalete
entortado cairá eventualmente e/ou rachará.
Verifique ocasionalmente todos os afinadores para certificar-se de que não
estão demasiadamente apertados. Se estiverem, afrouxe-os e aperte as cravelhas.
Para trocar as cordas, substitua uma a uma.
Não tire todas as cordas de uma única vez pois a alma do seu instrumento pode cair e
você perderá a colocação apropriada da ponte.
Sempre que trocar a corda, aproveite e passe um lápis na marca da corda sobre o
cavalete e na marca da corda sobre a pestana pois o grafite é um ótimo lubrificante,
ele diminui o atrito da corda com a pestana e o cavalete e dá mais longevidade às cordas.
Diminui, também, o desgaste natural da pestana e do cavalete.
Devido ao breu que solta do arco, o micro-afinador pode ficar duro ou até mesmo emperrar, para evitar isto, passe grafite na
rosca do parafuso

sábado, 15 de agosto de 2009

Encontro Internacional de Violoncelos

Pelo segundo ano consecutivo, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí - instituição vinculada ao Governo de São Paulo - recebe atrações artísticas e pedagógicas do Rio International Cello Encounter, encontro de violoncelos que está em sua 15ª edição e que tradicionalmente acontece no Rio de Janeiro.

Trata-se do primeiro encontro de violoncelos gratuito do mundo, criado pelo inglês David Chew que residia no Brasil. Em 1994, David Chew tomou conhecimento da história vivida por seu colega de instrumento Vedran Smailovic. Integrante da Orquestra da Ópera de Sarajevo, ele testemunhou a morte de 22 pessoas vítimas de uma explosão durante a guerra na Bósnia e decidiu usar sua música em prol da paz, tocando nas ruas de Sarajevo, durante 22 dias seguidos, em homenagem aos mortos. Com o objetivo de promover a integração social no Rio de Janeiro usando a música, e o violoncelo como principal instrumento, Chew localizou o músico e fez o convite para que viesse se apresentar no Brasil.

Aos dois juntaram-se mais alguns colegas de orquestras estrangeiras e, em 1995, estava criada a primeira edição do RICE, uma homenagem de Chew ao maestro carioca Heitor Villa-Lobos, que escreveu para o violoncelo algumas de suas melhores composições e cuja obra atraiu o violoncelista inglês para o Brasil, em 1981.

Embora tenha sido criado inicialmente como um encontro de violoncelistas de todo o mundo, o evento recebe hoje virtuoses em outros instrumentos como piano, violino, flauta, saxofone e violão.

Desde sua primeira edição, em 1995, o encontro já realizou mais de 500 concertos e 300 horas de master classes, reunindo cerca de 1000 músicos, 500 estudantes e jovens músicos e um público estimado em mais de 100 mil pessoas. Em 2009, o encontro acontecerá de 9 a 24 de agosto no Rio de Janeiro em homenagem a Haydn, Handel, Villa-Lobos, Mendelshonn, Darwin e Margret Mee.

Em Tatuí, as atividades serão nos dias 17, 19, 20, 21 e 30 de agosto. Neste ano, o evento privilegia além dos concertos, a dança.
Fonte: www.itu.com.br

Obras de Mozart inéditas para piano

A Fundação Internacional Mozarteum de Salzburgo, no norte da Áustria, apresentou neste domingo duas obras para piano inéditas de Wolfgang Amadeus Mozart. "Os serviços de pesquisa da Fundação Internacional Mozarteum de Salzburgo identificaram duas composições, que estavam em seu poder há algum tempo, como sendo obras do jovem Wolfgang Amadeus Mozart", indicou a Fundação.

As duas obras musicais para piano, um concerto de quatro minutos e um prelúdio de um minuto, foram interpretadas neste domingo numa apresentação para a imprensa no próprio piano-forte de Mozart, na casa onde sua família morou em Salzburgo, sua cidade natal. As composições foram executadas pelo pianista austríaco Florian Birsak, que também é natural de Salzburgo.

A missão da Fundação Internacional Mozarteum é preservar a herança do compositor, realizar pesquisas sobre a sua obra e organizar concertos. Algumas obras inéditas de Mozart foram descobertas nos últimos anos, para deleite de seus admiradores.

Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em Salzburgo em 1756, começou a compor obras aos cinco anos de idade. Até sua morte, em 1791, criou alguns dos concertos, sinfonias e óperas mais famosos da história da música.

Fonte: Veja.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ligaduras

Vamos falar hoje de ligaduras?
É facil de fazer?
Bom, no violoncelo a ligadura é feita através do movimento do arco que acaba tendo um movimento contínuo na mesma direção enquanto as notas são executadas.
Pode parecer difícil a princípio (e é um pouquinho mesmo), mas nada que alguns exercícios e muito treino não possa resolver.
Pro iniciante em violoncelo, acostumado ainda somente a clave de Fá, recomendo o estudo de outras claves o quanto antes, pois as notas mais agúdas estarão sempre em clave de Dó e até mesmo clave de Sol.
Encontrei um estudo de ligados de David Popper, conhecido sobretudo como violoncelista e pedagogo, o austríaco David Popper foi também um compositor prolífico para o violoncelo. As suas obras técnicas formam a base do estudo moderno do instrumento.





>Download<




Bom estudos pra vocês e até a próxima!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Clave de Dó para Cello?

Pois é amigos, hoje vasculhando umas partituras acabo me deparando com uma suite maravilhosa, "BWV1012 Prelude" de Bach, mas tinha um porém: Estava parte em clave de fá e parte em clave de dó!
Procurei alguma matéria na net que pudesse me explicar e encontrei depois de muita busca explicando sobre.
"Extensão e Sonoridade: Possui a maior extensão dinâmica de todos os intrumentos de cordas.Com similaridade com a voz humana, cobrindo desde o baixo até o contralto, cobrindo quase quatro oitavas. As notas mais graves são escritas na clave de Fá de 4ª linha e as mais agudas na clave de Dó de 4ª linha, chegando até mesmo a clave de Sol"
Fiquei impressionado com tal coisa mas pelo menos temos explicação para isso agora...rsrsrs
se quiserem dar uma olhada e estudarem to postando a tal partitura aqui junto ao link do download da musica certo?



Download da partitura em pdf click aqui

Aqui vai o link do audio: Bach - Suite No. 6 In D Major BWV 1012

Lembre-se de dedicar-se muito (muito mesmo!) e sempre pedir e agradecer a Deus para que possamos ter maior clareza em nossos estudos.
Vou ficando por aqui hoje

Abraços a todos e bom estudo!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Jacqueline Jackie du Pré

Jacqueline Jackie du Pré [ou DuPré ou duPre]
(Violoncelista britânica )
1945 - 1987

Violoncelista britânica nascida em Oxford, uma das mais famosas instrumentistas do século XX. Era filha de Derek du Pré, um editor nascido em Jersey, e da compositora e professora de piano Royal Academy de Londres nascida em Plymouth, Iris Greep, casados em Londres (1940). Moraram em St Albans por um breve período depois da guerra e mudaram-se para Purley, Surrey, onde ela cresceu fascinada quando ouvia um som de celos no rádio. No seu quinto aniversário ganhou seu primeiro instrumento favorito e aos seis entrou para a London Cello School, na Nottingham Place, 34. Sua primeira professora foi Miss Alison Dalrymple. Aos sete anos fez sua primeira apresentação pública e aos oito passou a estudar com William Pleeth, que ela chamava de Cello Daddy, na Guildhall School of Music, em London, com quem ficou sete anos. Depois estudou 6 meses com Paul Tortelier em Paris, com Pablo Casals, em Zermatt, Suíça, e com Mstislaw Rostropovich, em Moscou, de janeiro a maio (1966). A 10 anos ela ganhou o Prêmio de Suggia-Cello em sua primeira competição internacional. Aos 12 e 13 anos ela executou concertos para a BBC, em Londres. Dois anos depois completou seus estudos de música na Guildhall School of Music, em Londres, premiada com uma medalha de ouro (1960). Um admirador desconhecido lhe deu um Stradivarius (1673) com o qual ela debutou no Wigmore Hall, Londres, tocando o Concerto de Elgar para Violoncello em menor (1961). Este aparecimento e a gravação desse concerto com a London Symphony Orchestra, conduzida por SirJohn Barbirolli, deu-lhe fama mundial. FEz sua primeira exibição nos E.U.A. no dia 14 maio (1965) no Carnegie Hall tocando o Concerto de Elgar. Depois de estudar com Rostropovich, em Moscou, fez seu exame final no Conservatório em Moscou, conduzida por Rostropovich, que observou depois que finalmente tinha encontrado alguém para continuar seu trabalho (1966). No Natal deste mesmo ano ela conheceu Daniel Barenboim com quem se casou em junho do ano seguinte (1967), iniciando uma união bem sucedida tanto o plano pessoal como também no profissional. Infelizmente (1972) uma grave doença, esclerose múltipla, a impediu de continuar tocando e interrompeu sua brilhante carreira aos 27 anos. Daí em diante ela passou o resto de sua vida dando lições de violoncelo. Terminou seus dias em Londres com pouco mais de 42 anos e oito meses de idade, e foi enterrada no Golders Green´s Jewish Cemetery. Em vida tocou em grandes orquestras da Inglaterra e Estados Unidos e foi solista com prestigiados maestros. Ganhou muitos prêmios como a Gold Medal of the Guildhall School of Music, London (1960), o Queen's Prize for British musicians under 30 (1960), Officer of the Order of the British Empire (1976) e Honorary Doctor Degrees das Universidades de Salford, London, Sheffields, Leeds, Durham, Oxford e da Open University. Foi fellowships da Royal Academy of Music, da Guildhall School of Music e do Royal College of Music e Honoray Fellowship do St. Hilda's College in Oxford.



Fonte: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2413.html
Acessado em 06/08/09

Biografia Yo Yo Ma


Yo-Yo Ma nasceu na França numa família de origem chinesa com forte influência musical. Sua mãe, Marina Lu, era cantora, e seu pai, Hiao-Tsiun Ma, era maestro e compositor. Ma começou estudando violino e depois viola, antes de se interessar pelo violoncelo, instrumento que começou a manipular aos quatro anos de idade, com seu pai. Depois de um primeiro concerto em Paris, aos seis anos de idade, a família de Ma se muda para Nova York.

Ma era uma criança prodígio, tendo aparecido na televisão norte-americanda com oito anos de idade, em um concerto conduzido por Leonard Bernstein. Ele entrou para a Juilliard School (na qual tinha aulas com Leonard Rose), e passou um semestre estudando na Universidade de Columbia antes de se matricular na Universidade de Harvard, mas se questionava sobre se valeria a pena continuar a estudar até que, nos anos 70, o estilo de Pablo Casals o inspirou.

Retorna à França para tocar com a Orquestra Nacional da França e com a Orquestra de Paris, sob a direção de Myung-Whun Chung.

Já desde sua infância e adolescência, Ma possuia uma fama bastante estável e havia tocado com algumas das melhores orquestras do mundo. Suas gravações e interpretações das Suites para violoncelo solo de Johann Sebastian Bach são particularmente aclamadas.

Conforme anúncio do secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em janeiro de 2006, Ma se uniu à lista dos embaixadores da paz da ONU, a exemplo de vários outros músicos, como o tenor Luciano Pavarotti e o jazzista Wynton Marsalis, entre outros.

Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Yo-Yo_Ma)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Porta cd's Stradivarius


Alguém já pensou em transformar coisas velhas em coisas novas? Produtos reciclados é um luxo! Olha só a matéria que encontrei por ai:

LOS ANGELES, 18 mai (AFP) - Um violocelo Stradivarius avaliado em 3,5 milhões de dólares foi encontrado numa lixeira após ter sido roubado da casa de um músico da Filarmônia de Los Angeles, informou a polícia nesta terça-feira.

O instrumento, de 320 anos, um dos únicos 60 fabricados pelo lendário luthier Antonio Stradivari em pessoa, por pouco escapou de virar um porta-CDs, revelou o boletim de ocorrência.

O violoncelo foi roubado da varanda da casa do músico no mês passado, depois que ele o esqueceu uma noite do lado de fora, e foi encontrado três dias depois numa lata de lixo de uma rua de Los Angeles por uma mulher, que resgatou o precioso instumento e o levou para casa, onde perguntou ao namorado se faria reparos nele para transformá-lo num porta-CDs personalizado.

"Graças a Deus meu namorado não trabalha rapidamente nas minhas coisas", disse a moça, segundo seu advogado, Ron Hoffman, após descobrir que o instrumento tinha sido roubado.

A mulher entrou em contato com o Departamento de roubo de artes da Polícia de Los Angeles, após perceber que o instrumento não era uma peça qualquer.

O violoncelo tem alguns danos, inclusive uma rachadura na parte de trás e alguns arranhões, mas especialistas dizem que ele pode ser consertado.

Então a próxima vez q forem comprar um movel preste atenção, pode estar se tratando de uma reliquia como o Stradivarius...rsrsr abraços

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2004/05/18/ult32u8181.jhtm acessado em 05/08/09 as 10:30